Ela está em camisetas, em cartazes, em postes pela cidade. Mas poucos sabem de onde vem a tão conhecida frase “Gentileza gera gentileza”, ou, no mínimo, por que ela se tornou tão popular.
Foi das mãos do Profeta Gentileza que nasceu o quadro mundialmente conhecido “Gentileza Gera Gentileza”.
Nascido como José Datrino, foi uma personalidade da cidade do Rio de Janeiro que ficou conhecido por fazer inscrições peculiares nas pilastras do Viaduto do Gasômetro e, sempre andando pela Zona Central com uma túnica branca e barba longa, chamava a atenção de muitos que passavam por lá.
Ainda na década de 1980, ele chamou a atenção do Gonzaguinha, que compôs uma canção com o nome “Gentileza” em homenagem à história de vida do profeta e às suas pregações. Esta relação percebe-se principalmente nos versos: Feito louco / Pelas ruas / Com sua fé / Gentileza / O profeta / E as palavras / Calmamente / Semeando / O amor / À vida / Aos humanos.
Anos mais tarde, Marisa Monte seguiu o exemplo e compôs outra canção com o nome Gentileza para homenagear àquele que havia criado a célebre frase “Gentileza gera gentileza”.
Mesmo que alguns tentem deturpar o seu puro e bondoso significado, dizendo coisas como: “gentileza gera gente folgada” e tantas outras tosquices, a frase original do profeta interpretava o adjetivo em sua essência.
Isto é, para o escritor francês, Jean de La Bruyère, que definiu a palavra, gentileza é:uma atitude que faz com que o homem pareça exteriormente, como deveria ser interiormente.